sábado, 19 de março de 2011

Polícia


SP reestrutura polícia e fecha delegacias

Folha de S.Paulo
O governo de São Paulo deu início a um pacote de mudanças na estrutura da segurança pública no Estado que deve afetar praticamente todas as 645 cidades paulistas e a forma de trabalhar das duas polícias estaduais.
Chamada pelo governo de "reengenharia", a mudança inclui o fechamento de unidades da Polícia Civil nas cidades com menos de 10 mil habitantes e a aglutinação de distritos policiais nas cidades de maior porte.
Nessas cidades com pequena população, que representam 43% de todos os municípios do Estado, será a Polícia Militar a responsável pelo registro do boletim de casos de menor gravidade --que dispensam ação imediata dos investigadores.
Policiais civis que ficarão nas grandes cidades serão acionados quando houver crimes mais graves, como homicídios e flagrantes.
A reestruturação prevê a criação de polos da Polícia Civil para atender a população --uma espécie de superdelegacia. Hoje, 96 cidades de pequeno porte ficarão sem delegados exclusivos.
O principal objetivo da reestruturação, segundo o governo, é otimizar o emprego dos recursos públicos e melhorar a qualidade do serviço oferecido à população.
Na avaliação do governo, 35 mil policiais civis é número suficiente para realizar uma investigação de qualidade, desde que ocorra o rearranjo.
"Há cidades que registram 80 ocorrências num ano", disse o delegado-geral Marcos Carneiro Lima. "Isso não significa que elas deixarão de ser prestigiadas." A capital também perderá delegacias --o cronograma deve ficar pronto no fim deste mês.
O governo iniciou a reestruturação em pelo menos 12 cidades. A estimativa do governo é a de completar a mudança até o final deste ano.
Dentro dessa "reengenharia", será implantado um sistema de informatização que possibilitará a um PM registrar ocorrências que vão direto para o delegado.
Segundo a PM, num futuro próximo, o registro de ocorrências poderá ser feito pelo policial no próprio carro.

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